6.1.22

La Golondrina

Há algumas músicas que tocam o meu coração, vão bem lá dentro.

Uma delas é "La golondrina" ( A Andorinha) e quando fiquei sabendo sua história, a música me tocou mais ainda.

Narciso Serradell, mexicano, compôs a melodia em 1862, quando esteve exilado fujindo da invasão francesa. A letra é um poema escrito em árabe, pelo último rei muçulmano Aben Humeya, de Alpujarras (sul da Espanha), lugar que teve que abandonar após ser vencido lá por 1500, com tradução de Niceto Zamacois.

Na época em que foi composta tornou-se o hino dos exilados mexicanos.

Foi gravada por vários grupos e cantores, entre eles, Nana Mouskouri, Caetano Veloso, Elvis Presley, Nat King Cole e Plácido Domingo.


 

"En el siglo XIX el águila representaba el carácter militar de un país que luchaba por su autonomía bajo las armas francesas. La diferencia del águila se encuentra en la golondrina, una avecilla, que fue inspiración de poetas y músicos, muestra sensible y poética de lucha, que exigía su libertad."

em http://indreamsonly.blogspot.com/2011/07/la-historia-narciso-serradell-sevilla-y.html

 

Tradução livre:

Aonde irá a andorinha que daqui se vai veloz e exausta,?

Por causa do vento está extraviada, busca abrigo e não vai encontrar.

Colocarei seu ninho junto à minha cama, onde ela possa passar a estação.

Também estou perdido na região, oh, santo céu, sem poder voar.

Também deixei a minha pátria idolatrada, essa mansão que me viu nascer.

Hoje minha vida é errante, angustiada e para a minha mansão não posso voltar.

Ave querida, amada peregrina, aproximarei meu coração do teu.

E vou lembrando, terna andorinha...

Lembrarei da minha pátria e chorarei


4 comentários:

Dodó Macedo disse...

Reproduzi esta matéria em meu blog e fiz um comentário aqui. Lamento que não esteja aqui.
Abraço.

Dodó Macedo

Maria Lucia disse...

Dodó querido, quanta honra estares publicando as minhas postagens aqui. Mas, sou muito incompetente e esqueço de olhar os comentários.
Obrigada, abraço e te peço desculpas.
grande abraço

Maria Betânia Ferreira disse...

Que bela história! Não conhecia, e fico gostando ainda mais. Merci!

Maria Lucia disse...

beijo, queridona!